sexta-feira, 13 de abril de 2012

Linguagens artísticas no projeto Posthuman Tantra

POSTHUMAN TANTRA - BioCyberShamanism
Performance Cíbrida Multimídia
Edgar Franco & Grupo de Pesquisa Criação e Ciberarte FAV/UFG

O Posthuman Tantra pretende ser um casamento constante entre as criações artísticas em múltiplas mídias de Edgar Franco & o universo da música eletrônica. Desde sua criação o projeto já participou de dezenas de compilações em três continentes e lançou álbuns em parceria com a banda francesa Melek-tha, além dos CDs Pissing Nanorobots (Independente, 2004), Neocortex Plug-in (2007) e Transhuman Reconnection Ecstasy (2010) lançado pelo selo Suíço Legatus Records. O Posthuman Tantra foi um dos primeiros projetos de música eletrônica ambient do Brasil a assinar com um selo europeu. O Posthuman Tantra surgiu da necessidade intrínseca de pensar todos os aspectos relativos à “Aurora Pós-humana”, um universo ficcional multimídia inspirado pela emergência transumana e criado por Edgar Franco para ambientar suas criações artísticas transmidiáticas, das histórias em quadrinhos à instalação interativa.
As performances cíbridas do Posthuman Tantra tem sido apresentadas em eventos acadêmicos como 9# ART - Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (Brasília, 2010)e 10 Dimensões da Arte e Tecnologia (João Pessoa, UFPB, 2010), assim como em eventos importantes do circuito nacional da música independente como II Woodgothic Festival (São Thomé das Letras, 2010) e 16º Goiânia Noise Festival (Goiânia, 2010).
A performance "BioCyberShamanism"" envolve som, projeções, realidade aumentada (RA) e efeitos de mágica eletrônica. Trata-se de um cyberitual que convida os expectadores a penetrarem em um mundo trasumano de reconexão com a essência cósmica. O projeto engloba aspectos da pesquisa de pós-douotorado em arte e tecnociência desenvolvida por Edgar Franco no LART-Gama/UnB, com bolsa do CNPq. Conta com a participação de integrantes do grupo de pesquisa "Criação e Ciberarte" ligado ao Programa de Pós-graduação em Cultura Visual da FAV/UFG.
Ficha Técnica:
POSTHUMAN TANTRA - "BioCyberShamanism" Direção geral: Edgar Franco.
Direção de vídeos: Luciana Hidemi Nomura & Edgar Franco.
Direção de HQtrônica: Edgar Franco, Matheus Moura & Fernanda Machado de Souza.
Efeitos de Mágica Eletrônica: Edgar Franco & Thaís Oliveira.
Desenvolvimento de aplicações em RA & face detecting: Jordana Inácio de Almeida Prado, Wagner Nunes Camacho de França, Pedro Ivo Freire Viera, Edgar Franco.
Auxiliar de palco: Rose Franco.
VJs: Gabriel Lyra Chaves, Fernanda Machado de Souza, Luciana Hidemi Nomura.
Performer Convidada: Thaís Oliveira.
Filmagem e Fotografia: Guilherme Mendonça de Souza.
Figurinos: Luiz Carlos Ferreira da Silva

quinta-feira, 12 de abril de 2012

VOLÚPIA DI BACO


Volúpia di Baco - Nightmare or Dream


Um trabalho que foi desenvolvido anterior ao projeto atual do Posthuman Tantra, trata de uma indumentária para uma atuação do baterista Maycon Reis, na gravação do vídeo clipe “Nightmare or Dream” da banda “Volúpia di Baco”, inspirado no curta metragem “Roleta Russa” em 2009, direcionado por Marco Antonio. A composição da indumentária conclui numa customização de uma jaqueta tradicional de tactel da qual foi rebitada coréias, fivelas, argolas de metais, ilhós e cordas de nalho.



A proposta é expressar uma determinada identidade, referente ao musico fluente de uma poética específica. A indumentária teve todo um conjunto de definições, um caractere próprio e exclusivo para determinada proposta. Ligá-lo a sua atuação, à sua poética, ao tempo, objetivo e determinação estética, todas as características expressiva de uma personalidade, relativas ao musico criado segundo ao conceito original de identidade, em que a pessoa aparenta e agrupa várias idéias como a noção de permanência, permitindo uma distinção de uma unidade em determinada posição social e cultural.


Um trabalho que vem a colocar, de uma maneira explícita, a relação cultural do musico com a minha identidade social no desenvolvimento dos meus projetos. Este trabalho deixa bem claro que, a estética referente aos movimentos subculturais vem a influenciar, de uma maneira muito fantástica, o desenvolvimento de meus projetos.


A jaqueta foi customizada seguindo uma estética influenciada especificamente do “grotesco”. Uma mistura que inspira a combinação entre o bárbaro e o medieval, definindo a estética das subculturas é chamada de “Neogrotesco”, adotadas pelos que identificam com o dramático, os que exploram sensações intimidadoras, góticas, referente à trajetória romântica da estética neogrotesco, dos “Freakshows” da época vitoriana às identidades de artistas, músicos, performáticos veiculados a subcultura onde a carne, o sangue, a matéria humana e não-humana é a tônica dessa estética, criando um diálogo entre a descorporificação e a recorporificação das identidades sociais subculturais explorado pelo Punk, pelas tribos Góticas, o Cyberpunk, Rivetheard, o fetichismo Sadomasoquista, vertentes Heavy Metal e atualmente o Cybergoth. Uma estética não bem vida no que esta no domínio popular ou o que esta aos olhos do público massificado que contrapõe a subcultura. Um discurso cultural, da massa, que utiliza imagens de desordem, obsessão, desequilíbrio psicológico e distorção física com os propósitos de entretenimento e especulação ideológica. Conseqüentemente um comportamento social “teatral” e preconceituoso constituído por uma população corporificada em seus comportamentos insensata unidos por uma ação autômato cotidiana. E a subcultura é a resistência!






Referência Bibliográfica:
AMARAL Adriana. Visões perigosas: uma arque-genealogia do cyberpunk – comunicação e cibercultura. Sulina/ Porto Alegre. 2006

sexta-feira, 30 de março de 2012

NATUREZA VIVA

4 Stagioni Pizzaria

Após ser convidado a desenvolver uma pintura para proposta decorativa da “4 Stagioni Pizzria”, junto a outros artistas da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, onde o tema a ser trabalhado era “pizza e as quatros estações”, desenvolvi um projeto que dialogava com a “natureza e vida” ou “a naturalidade de sobreviver”.




É de nossa natureza assemelhar nossos instintos básicos aos prazeres naturais, como alimentação e satisfação, a “vaidade de se alimentar”. Um trabalho construído sobre a referência poética da natureza morta. Contrapondo com minha poética onde representa a satisfação, sensação de estar vivo ao vampirizar a vitalidade de outro organismo para seu instinto básico de sobrevivência. Em minha arte eu chamarei este processo de “Natureza Viva”.




Como a origem da “natureza morta” deriva da pintura religiosa, ela passou a funcionar como metáfora moralizante dentro da cultura católica, como o alimento que é belo por fora, mas apresenta indícios de podridão interna, ou apenas um alimento que ostenta uma beleza tentadora e perigosa, como nas simbologias cristã de alguns alimentos.




Na Renascença, as primeiras pinturas de “natureza morta” procuraram retratar caveiras, velas e ampulhetas, como alegorias da mortalidade, e flores e frutas, para simbolizar os ciclos da natureza. Sua poética variou, explorando outros sentidos em diferentes regiões da Europa, dialogando com símbolos como o crânio, juntamente com uma matriz de objetos “vanitas”, como o relógio e o candeeiro apagado, sugerem que a pintura é o que tradicionalmente tem sido rotulado “vanitas” uma “natureza morta”. Lembra o espectador sobre a transitoriedade da vida humana e da futilidade de todos os esforços humanos e posses, os livros referido ao conhecimento, os instrumentos musicais aos prazeres e sensações de nossos sentidos, a espada o poder e as conchas a riqueza. Nas comunidades protestantes, devido à influência da reforma em vários países europeus, A intenção era decorar suas casas com objetos seculares, como pinturas, retratando elementos que consiste numa coleção de objetos que simbolizam a brevidade da vida humana e a efemeridade das realizações e prazeres terrenos, por exemplo, um espelho, cerâmica partida, e a quase indispensável caveira humana que se refere diretamente à morte. Uma denominação pecimista remetente a bíblía, “vanitas vanitatum, et omnia vanitas” em latim que, em tradução livre, significa “vaidade das vaidades, é tudo vaidade”.




“Vanitas Vanitatum memento mori”, “Vaidade das Vaidades lembra-te que morrerás”, este aforismo referente a Eclesiastes 1 e 2 originou um gênero de natureza morta que fascinava a sociedade sob influência do Calvinismo, condenando o materialismo exacerbado. Em latim, vanitas significa vaidade, no sentido de algo vão, sem valor, condenando a espetacularização, a pompa e o luxo exacerbado além dos princípios naturais do homem na luta por um posicionamento social estável e evolutivo. Portanto contrários às manifestações da estética Barroca incorporada pela Contra-Reforma.




Desviado do contexto popular de sua origem, a natureza morta serviu como registro das condições sociais e do status de sua clientela nas culturas presas a falsos valores sociais, baseadas nas classes altas e médias. Por essas pinturas podemos saber através de suas composições os hábitos alimentares que predominava em determinadas classes e regiões. Por exemplo, que a carne de caça, de porco, o peixe fresco e o seco, em especial o peixe fresco, que deixou de ser enfatizado nas pinturas por seu conteúdo religioso para começar a demarcar o elevado poder econômico do seu consumidor, uma vez que Madri está localizada no centro do país, e o peixe fresco era, portanto, muito mais caro ali do que o seco e, por isto, consumido apenas pela alta classe, tudo iguarias apreciadas por distintas classes sociais da província de Madri por estarem representadas nas pinturas. Enquanto na “4 Stagioni”, que fica na Rua C-267, esq. com a rua C-178, Qd. 607, Lt. 01, St. Nova Suiça, Goiânia-Go, são apreciadas Pizzas em receitas Italianas, também representadas nas pinturas, que decora o ambientes, por vários artistas diferentes.




É uma pena que depois das masturbações intelectuais dos ideais modernistas e das tendências formalistas, a “natureza morta” voltou a ser vista como em sua origem: um gênero “sem tema” e aderida até nos dias de hoje apenas como proposta decorativa. E é neste contexto que a pintura foi executada, valorizando a genuinidade da técnica autoral, o processo natural e satisfatório ao pintar, conseqüentemente uma informação visual, estético e plástico. Um surrealismo que dialoga com símbolos, composta em uma tela 45x45 pintada em tinta óleo da qual podemos identificar um pedaço de pizza referente ao ambiente (pizzaria), uma árvore referente à harmonia das quatros estações, uma flor de seis pétalas referente à “flor da vida” e seus seis estágios da criação, galhos secos, folhas se soltando de forma natural e três frutos refere-se a tripolaridade da natureza, iluminada por duas luas referente a dualidade e a harmonia dos opostos, além da garrafa de bebida e as conchas, referente ao vanitas, a satisfação natural do ser em explorar seus sentidos. Em uma maneira sadia onde tudo nos convém!



Referência bibliográfica: 
http://www.casthalia.com.br/a_mansao/preste_atencao/natureza_morta.htm

segunda-feira, 5 de março de 2012

Eco Bags no Cerrado Fashion Mob

Exposição Cerrado é Arte - Ecobags produzidas no Fashion Mob por artistas e estilistas goianos.


O Cerrado Fashion Mob é uma iniciativa da revista Stile (que detém o evento Cerrado Fashion Week), em parceria com o Shopping Bougainville, que comemoraram no dia 11 de setembro de 2011 o dia nacional do cerrado. Neste editorial de moda o Cerrado Fashion Mob foi totalmente um mix de temas, enquanto artistas e estilistas produziam suas eco-bags, ao mesmo tempo acontecia um editorial de moda, como stylists, fotografos, hair stylist, make-up artist e modelos.


Customização de Eco Bags por Artistas plásticos e Estilistas No dia nacional do cerrado 11/09, ocorreu no Shopping Bouganville o 1º Fashion Mob de GOIÂNIA, reunindo artistas e estilistas com o propósito mobilizar as pessoas sobre o uso sustentável do nosso cerrado, para que estas atitudes sejam uma tendência para todos e não apenas para as coleções apresentadas na passarela. A região Centro-Oeste possui grande potencial em matérias primas para a confecção de uma moda ecologicamente correta. Além das customizações de Eco-Bags (Bolsas Ecologicamente Sustentáveis) e editoriais de moda, também houve distribuições de mudas nativas do cerrado.
A proposta era à seguinte: Cada artista e estilista recebeu uma Eco-Bag totalmente limpa e crua, para que todas as fossem customizadas utilizando diversos materiais como tintas, tecidos e missangas. O Cerrado Fashion Mob, teve inicio às 14:00hrs com o termino às 20:00hrs. Neste tempo todos os participantes do evento se interagiram e usaram a criatividade para a customização. Este projeto foi uma consolidação de uma tendência ecológica na moda para dar suporte teórico às ações sociais ecologicamente corretas.


O projeto autoral, inteligente e diferenciada ganhou destaque nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2011, com a abertura do Cerrado Fashion Week, no Centro Cultural Octo Marques, no edifício Parthenon Center (antigo Museu de Arte Contemporânea). O evento, que tem o apoio da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira (Agepel), Amil, Euro América, Salon Cosméticos e Shopping Bougainville, apresentaram durante três dias, paralelamente com desfiles de coleções, a exposição coletiva de artes o “Cerrado é arte”, Eco Bags customizadas por Artistas plásticos, onde o Cerrado Fashion Week se posiciona como instrumento de proteção ao Cerrado, empreendendo ações de conscientização do público.


Projetos com este tipo de proposta vêm a discutir questões relativas ao consumo consciente, preservação ambiental, filosofia, além de estudos e aprofundamento da temática “moda e ambiente”. O sistema de moda, com a renovação constante dos produtos, ditadas pelas tendências de moda, estimula consumo excessivo, gerando um ciclo de vida muito curto dos produtos. A produção cresce para atender a demanda estimulada pela publicidade, com isso aumenta o consumo de energia, de água, de matéria-prima, efluentes, lixo, entre outros, e a redução de recursos naturais, com impactos negativos no meio ambiente. 
Para gerar soluções sócio-ambientais ligada à área da moda, são criados estes projetos como Cerrado Fashion Mob. O objetivo é disseminar na sociedade o conceito de sustentabilidade ambiental promovendo a inter-relação entre o meio artístico e a comunidade, ágil para alcançar resultados relevantes na difusão dessa proposta no ambiente social. O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades. Estas definições tratam de pontos fundamentais como o problema da degradação ambiental que geralmente acompanha o crescimento econômico, e a necessidade de que esse crescimento contribua para equilíbrio das classes sociais.


As dificuldades parece se acentuar quando se relaciona a moda com propostas ecológicas, já que a moda se relaciona como novo, com o efêmero, com mudanças cada vez mais rápidas. Com isso, há a busca frenética pela novidade e o aumento de consumo. Este sistema da moda tem grandes conseqüências ambientais que foram ignoradas durante muito tempo. A moda, mais do que indicar os gostos que mudam de tempo em tempo, segundo suas finalidades de atender a vontade de distinção social, se caracteriza como um sistema que constitui a sociedade em que funciona, como um elemento fundamental da relação dos sujeitos e constituição em um mundo de aparências. Funcionando como mediadora das relações sociais, fazendo surgir um padrão estético, que desloca suas emoções para objetivos e símbolos, consumidos muito mais pelo que representam, do que por sua utilidade, desenvolvendo identidades a partir de falsos valores sociais. Desta forma, a superfície, a aparência, o externo, reconstroem imagens do ser a partir de elementos esternos, carregados de signos, que são atribuídos a ele funcionando como agente social, definindo os sujeitos aptos a contemporaneidade autômato.


Numa sociedade de consumo, automatizada a dependência de consumir inconsciente, à medida que consome, o indivíduo agrega a si falsos valores atribuídos a produtos ou marcas, constituindo a atualização do eu a partir de algo sistemático, que busca criar uma identidade social consumidora, desfocada da identidade autoral, perdendo, tecnicamente, a condição de uma idéia de liberdade individual por estar inconscientemente a mercê de um sistema. As mudanças provocadas pela contemporaneidade ocorrem no interior dos discursos, que são práticas sociais construídas nas interações realizadas nos diversos contextos sociais, históricos e culturais. Ao interagirmos com o outro nesses contextos construímos o outro e a nós mesmos a partir de um discurso. Esta relação do poder da aparência, traduzida na competência em lidar com o novo e a tecnologia, dentro da temática da renovação sempre crescente na sociedade autômato.


O controle tecnológico tem pro conseqüência a alteração do comportamento das pessoas. Na sociedade contemporânea da aceleração constante, onde o grande ganho do sistema adaptativo em termos sensoriais e culturais consiste em estabelecer nexos imediatos com os fluxos dinâmicos. Criando assim, sujeitos aptos ao sistema de automação social. Neste contexto, onde as mudanças são constantes e rápidas, indivíduos buscam se relacionar e se identificar em uma determinada classe, estabelecida por um valor social ilusório, pela aparência, assim observa-se o crescente consumo de marcas de luxo.


O luxo aparece como fator importante na diferenciação social no decorrer da história. A sociedade vive adornada em uma ilusão, movimentado pelos desejos e satisfações inconsciente ou mal administrados. Movem-se por satisfações mundanas e momentâneas sem a menor finalidade construtiva e o maior destes são os artigos de luxos devido ao seu posicionamento em uma determinada classe social de falsos valores. O luxo é uma ilusão que embeleza o cenário da vida, causando a sensação de perfeição tornada pelo comportamento social. Assim como zumbis, símbolo da degradação humana movida por satisfações inconsciente, o luxo é o invólucro de uma pose que deve demonstrar um falso poder aquisitivo em um ato momentâneo de superioridade social.
O tempo todo o comportamento social sofre influência da automação, composto por um sistema que manipula o consumismo cultural através das mídias. Confere-se nas fotos a Eco Bag customizada pelo artista Luiz Fers. A pintura é composto por um ser andrógino autômato de identidade censurada, em um caminho maquínico rumo a um planeta mecânico, onde uma árvore emerge com três frutos, representando as polaridades tripolares deste sistema automático. Uma poética visual coerente ao objetivo da produção do evento, que é usar seu “sistema de influência social” para conscientização de uma educação ecologicamente correta.


O editorial produzido por Leandro Porto e Lê Nishimoto, foi fotografado por Junior Mortz e Francois Calil. Arte e beleza ficaram por conta de Evando Filho e Diego Perdigão. Exposição Guardiões do Cerrado Jordana Hermano, artista plástica goiana, com paisagens do cerrado do Planalto Central. Customização das Eco-Bags com os artistas; Luiz Fers, Vinicius Figueiredo, Manoela Dos Anjos Afonso, Mucio Nunes, Bruno Melo, Santiago Régis, Don Gomes Alves, Tatianny Leão, Jordana Hermano Hermano, Wemerson Dhamaceno, Alexandre Liah Liah, Guilherme Lourenço, Mirna Anaquiri e os estilistas; Adevania Silveira, Dora Lemes,Hugo Mor ,Jerônimo Baco, Marcos Manzutti, Marcos Queyroz, RoGo, Thais Maciel , Theo Alexandre.



Referencia bibliográfica:

SANT’ANNA, Mara Rúbia. Série Moda Palavra. Vol. 5. Moda em Santa Catarina: História, critica e perspectiva. Florianópolis, Barueri, SP: UDESC, Estação das letras, 2009.

http://www.revistastile.com.br
http://www.cerradofashionweek.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2012

LINGUAGEM NO #10. ART - ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE E TECNOLOGIA

10#Art - Encontro Internacional de Arte e Tecnologia, Museu Nacional da República, Brasília-DF



O Posthuman Tantra continua se apresentando em eventos nacionais, recentemente realizou performance no II FAM - Festival Internacional de Arte e Mídia (Anápolis/2011), com participação especial do músico e performer Eufrásio Prates. Desta vez foi no 10#ART - Encontro Internacional de Arte e Tecnologia - Museu da República dia 10 de agosto de 2011 em Brasília DF, onde contou com a participação especial da lendária performer Rosangella Leote, com a performance "The Posthuman Bride".



Posthuman Tantra & Rosangella Leote, em uma Performance Híbrida, que envolveu som, projeções, performances e outras linguagens artísticas, assim como os dispositivos criados por Rosângella, ocorreu na abertura da exposição do 10#ART, onde as pessoas foram convidadas a irem para o auditório nesse momento.



Com um figurino desenvolvido pela própria Rosangella Leote, composto por metais, arames retorcidos, papel alumínio, PVC e dispositivos tecnológicos integrados no corpo, ela subiu no palco como uma cyber noiva moribunda, onde interagia com Oidicius em horror e ficção, vociferando em um tom de voz marcante e sombrio o convite para se integrar em uma relação de amizade virtual pós-humana. Uma poética “my dying bride” ao som Dark Ambient de “Posthuman Tantra”.



O evento no Auditório do Museu Nacional da República e no Auditório do Instituto de Artes/Departamento de artes visuais na Universidade de Brasília, teve como objetivos promover, divulgar e comparar as pesquisas artísticas, envolvendo a ciência e a Tecnologia, realizadas nos principais centros de pesquisa do país e do exterior inseridas nos meios de comunicação, galerias e museus para contribuir com a reflexão, com a formulação de teorias e com a história da arte atual.





quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LINGUAGEM NO ROCK FEST #5

Rock Fest #5, Ituiutaba-MG

O Posthuman Tantra, dia 07 de janeiro de 2011, apresentou pela primeira vez em Ituiutaba, Minas Gerais, durante o evento Rock Fest 5.



A apresentação do projeto musical transmídia, com músicas eletrônicas e digitais que sofrem influências de gêneros musicais como o psicodélico, o sci-fi, o dark, o industrial e o ambient, contou com a participação especial da performer Julie Zombieraven, na música “Penetrating the Virgin Bioport”, na qual ela teve uma "bioporta" perfurada em pleno palco por Edgar Franco, além dos aspectos estéticos e desenvolvimentos tecnológicos presentes na performance que utiliza-se de recursos multimídia tradicionais e outros contemporâneos, como vídeos, aplicações computacionais em realidade aumentada e Figurinos desenvolvidos para sustentar uma linguagem performance artística multimídia. Um casamento constante entre projetos acadêmicos realizado por universitários e as criações visuais de Edgar Franco e seu universo da música eletrônica e das performances multimídia.



O Posthuman Tantra reafirma a singularidade de sua proposta através de seu trânsito entre o universo da música independente, se apresentando em festivais alternativos, e o mundo acadêmico, marcando presença em eventos organizados por universidades e programas de pós-graduação em arte.




 http://editoraemt.blogspot.com/2011/01/edgar-franco-em-entrevista-para-o-sbt.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

LINGUAGEM NA CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO DO "PRÊMIO MÉRITO CULTURAL

Cerimônia de premiação do "Prêmio Mérito Cultural 2010", Biblioteca Municipal de Ituiutaba-MG


Dia 16 de dezembro, o quadrinhista Edgar Franco incorporou o personagem “Oidicius” mais uma vez, para receber o Prêmio Mérito Cultural 2010, concedido pela ALAMI - Academia de Letras e Artes de Ituiutaba.



A ocasião prestigia a atuação de Edgar como artista multimídia. Alguns dos trabalhos dele incluem o projeto musical Posthuman Tantra, HQs do gênero poético-filosófico, HQTrônicas (Histórias em quadrinhos eletrônicas), Arte Digital dentre outras, além de orientar programas de iniciação científica, onde um deles inclui projetos de figurinos para performance artística multimídia.


A cerimônia ocorreu na Biblioteca Municipal de Ituiutaba (MG).